«Pretendemos abranger um universo de comerciantes muito maior, aproveitando os conhecimentos que ganhamos com o projecto para a zona da Ribeira», afirmou hoje António Fonseca, presidente da associação, em declarações à Lusa.
O projecto que será apresentado publicamente numa conferência de imprensa que terá lugar ao final da manhã numa loja comercial da baixa portuense, prevê a instalação de 30 câmaras de videovigilância.
A área a cobrir por estas câmaras situa-se entre a Rua de Santa Catarina e a zona dos Clérigos, abrangendo uma das mais importantes zonas comerciais da cidade do Porto.
«Vamos apresentar um projecto completo, com mapas a indicar os locais onde vão ser instaladas as câmaras. Logo depois, vamos desencadear o processo para obter as necessárias autorizações», frisou António Fonseca.
O presidente da ANZHP escusou-se a avançar o montante do investimento previsto, revelando apenas que se estima um custo de cinco euros por mês para cada comerciante, admitindo que possam aderir mais de duas centenas de lojas comerciais.
António Fonseca frisou que este projecto surge na sequência do “aumento da insegurança” que tem vindo a ser manifestado por comerciantes da baixa da cidade.
«Há comerciantes que já evitam fazer as montras depois das oito da noite», afirmou, defendendo que os novos espaços de animação que estão a surgir na baixa portuense «necessitam que exista uma sentimento de segurança para poderem sobreviver».
A apresentação deste projecto ocorre poucos dias antes de entrar em funcionamento o sistema de videovigilância na zona da Ribeira, junto ao rio Douro.
«Só falta mesmo ligar as câmaras, o que deve acontecer na próxima semana», revelou António Fonseca, um dos principais promotores da iniciativa, que envolve 13 câmaras de videovigilância.
In Destak
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