A situação delicada da NATO no Afeganistão é crucial para o seu futuro, afirma o general Loureiro dos Santos, que considera que "os Estados Unidos tirarão as conclusões respectivas". Para este general, ex-ministro da Defesa e especialista em Estratégia, a NATO tem imensas dificuldades em lidar com este tipo de conflito porque, "sendo uma entidade colectiva em que as questões têm de ser decididas por unanimidade, é demasiado lenta a decidir". Numa guerra contra-subversiva, há "manobras militares, económico-sociais e político-psicológicas, onde se inclui a mediática", afirma, e "a NATO não tem condições para isso. Ela só pode fazer a manobra de segurança. E quem conduz as restantes", pergunta Loureiro dos Santos, "o Presidente Karzai, a ONU, os Estados Unidos?" Segundo o general, a situação demonstra a dificuldade de identidade que enfrenta actualmente a própria Aliança: "ou se define como união de esforços euro-atlânticos com capacidade de expansão global desta civilização, ou acaba como uma OSCE". In Expresso
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
"O futuro da NATO está em questão"
Publicada por poster à(s) 2/08/2008 10:14:00 da tarde
Etiquetas: NATO
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