Mergulhadores procuram Maddie

Um advogado madeirense está a pagar buscas subaquáticas na Barragem do Arade, no concelho de Silves, desde a passada quinta-feira. Marcos Aragão Correia acredita que é aí que se encontra o corpo de Madeleine McCann.
Para o advogado, que ontem mais uma vez acompanhou os trabalhos, “esta albufeira é o local mais provável para que quem levou a menina se tenha desfeito do corpo”. As buscas estão a ser efectuadas por cinco mergulhadores portugueses e britânicos da empresa Dive Time, de Lagos.

Até agora, a principal ‘pista’ encontrada foi uma estranha corda de cinco metros – formada por várias pedaços de correias de estores, unidos entre si com nós – entretanto entregue à GNR de Lagos. “A corda estava a sete metros de profundidade, por baixo da ponte que liga à torre da barragem. Creio que é um indício bastante forte”, defendeu Aragão Correia.

O advogado revelou que os investigadores privados da Metodo 3 “já conhecem a pista e consideram-na bastante credível, uma vez que se conjuga com a informação de um camionista que garante ter visto Maddie ser mudada de uma viatura para outra, em Silves, a 5 de Maio” (dois dias após o seu desaparecimento da Luz).

Aragão recordou ter recebido a pista que o conduziu à Barragem do Arade “a 6 de Maio”, mas escusa-se a revelar quem lhe deu a informação. “Disseram-me que Maddie tinha sido lançada a um lago deserto, com águas turvas e margens fortemente arborizadas”, explica o advogado. “Além disso, o sítio tinha como característica particular uma praia, facto que se enquadra com este local, que consegui identificar a 10 de Dezembro passado. Informei logo a PJ, que agradeceu mas não fez nada”, acrescenta.

Aragão Correia quer continuar as buscas na manhã de hoje, apesar das dificuldades sentidas pelos mergulhadores, que devido à “visibilidade nula a partir dos dois metros apenas podem usar o tacto”.

In Correio da Manha