Estima-se ainda que cerca de 140 milhões de mulheres e crianças já foram alvo de mutilação genital feminina em todo o Mundo, vítimas de um acto que em muitos países chega a ser um «autêntico negócio».
Quem o diz é Ibraima Balde, presidente de uma associação guineense em Portugal, que acusa os responsáveis políticos da Guiné-Bissau de fomentarem indirectamente esta prática «bárbara», num país onde 50% das mulheres já o fizeram.
Portugal entre países de risco
No âmbito do dia internacional de tolerância zero à mutilação genital feminina, que se assinala hoje, a Associação para o Planeamento da Família lança um apelo ao fim da mutilação, que tem aumentado na Europa e nos EUA.
Portugal está incluído na lista dos países de risco no que respeita à mutilação genital feminina, pela existência de imigrantes de vários países onde ela é praticada.
Estão já confirmados casos de mulheres em Portugal que «sofreram mutilação nos seus países de origem e que necessitam de cuidados de saúde específicos, físicos e psicológicos», diz Yasmin Gonçalves, autora de um estudo alargado sobre a prática da circuncisão em Portugal.
In Destak
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